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Taise Domiciano: O futuro a quem pertence?

Quantas vezes você já disse ou ouviu alguém dizer: “Nossa! Eu nem percebi a semana passar” ou “Essa semana só apaguei incêndio”?

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São tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo que nos deixamos envolver pelas atividades corriqueiras, e esquecemos de separar um tempo para pensar sobre o futuro. Nosso foco está naquilo que é urgente e provavelmente são as “pedras pequeninas”, aquelas que se você jogar primeiro em um recipiente, vão ocupar todo o espaço e provavelmente vão impedir que as pedras grandes e importantes sejam colocadas lá também.

Aquela sensação de fazer, fazer, e mesmo assim parecer que não fez muita coisa. Isso é um problema, porque quanto mais isso acontece, mais as pessoas se acostumam com esse ritmo e tem a ilusão de que estar o tempo todo ocupado resolvendo imprevistos e colocando a mão na massa, é a coisa certa a se fazer e o que te classifica como o “bom profissional”.

Com o tempo, o novo parece ficar esquecido, o risco parece ser algo inaceitável e o medo acaba tomando conta. Os profissionais acabam se transformando em meros agentes tarefeiros. Por consequência, isso começa a fazer parte da cultura da organização, e isso é um grande risco!

As organizações precisam estar atentas ao futuro, aos sinais que eles nos dá. Isso mesmo, o futuro dá sinais, mas só quem está atento e reserva um tempo para procurá-los, conseguirá de fato identificá-los e assim terá em suas mãos a oportunidade de fazer algo com isso.

Muitas organizações constroem seu futuro com base nas experiências já vividas e isso faz com que ela só consiga fazer melhorias incrementais. Para você se munir de informações do que o futuro reserva é preciso “dar um pulo até lá”. Você precisa imergir em pesquisas e procurar os spoilers do futuro. Algumas pesquisas e novidades que você pode achar absurdo hoje, podem trazer grandes revelações.

E se você conseguir unir os pontos, e construir possíveis cenários, você estará muito mais preparado para reimaginar o futuro da sua organização. Silvio Meira afirma que “uma das principais responsabilidades do líder atualmente é capturar o valor futuro para o presente”.

Enquanto os líderes estiverem com foco somente no operacional, naquilo que precisa ser feito nesse momento, seus liderados também estarão fazendo a mesma coisa. A organização precisa ser um ambiente fértil para intraempreendedores. As lideranças precisam tratar a miopia e começar a olhar mais longe, para além daquilo que já foi feito e traçar novas estratégias, equilibrando aquilo que hoje é feito e trás receita para organização, ou seja, mantém ela de pé, e aquilo que precisa começar a ser feito, testado, para que ela se mantenha em pé daqui a alguns anos.

Por isso, a empresa precisa incentivar seus colaboradores a experimentarem novas ideias, testarem novos produtos e serviços, utilizando uma abordagem de: idealizar, construir, medir e aprender. Como diz Jim Collins “para ser feita para durar, uma empresa precisa ser feita para mudar”.