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Economia

Venda de carros usados aquece setor automobilistico

Transações em agosto tiveram alta de 10,9% na comparação com julho

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O mercado de carros seminovos vive um momento de aquecimento. Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a alta em agosto chegou a 10,9% na comparação com julho. Foi o melhor resultado do ano nas transações envolvendo veículos usados. Ao todo, 1.316.272 veículos trocaram de titularidade no mês, com todos os segmentos automotivos registrando altas superiores a 9%.

Em Içara, o aquecimento também é registrado. “A maior procura é pelos usados, com até dez anos de uso, ou seja, fabricados de 2012 em diante, e na faixa de preço a partir de R$ 30 mil”, descreve Nelson Zilli Júnior, proprietário da Zilli Multimarcas.

Ele estima que, entre 70 e 80% dos casos, a forma de pagamento escolhida pelos clientes seja por meio de financiamentos. “Com a alta da taxa Selic (a taxa básica de juros), há uma grande procura pelas cooperativas de crédito e fintechs, que em geral oferecem uma taxa melhor e novas condições”, comenta.

O empresário lembra que, com a pandemia, houve aumento nos preços dos automóveis, o que inicialmente levou à retração do mercado. A alta no preço dos combustíveis também influencia nas vendas. “No momento, ainda há uma inibição em relação aos veículos movidos a gás natural e uma tendência de queda na procura por caminhonetes a diesel”, aponta.

Na comparação do mesmo período de 2022 às transações com veículos usados no ano passado, o desempenho ainda está 16,6% abaixo. Mas, nos primeiros meses de 2022, a queda nesse comparativo chegou a quase 30%.

Emplacamentos

Também de acordo com dados da Fenabrave, os emplacamentos de veículos registraram alta de 12,6% em agosto, totalizando 346.505 unidades no país. Com o resultado, o setor consolida a recuperação e neutraliza a queda em relação ao mesmo período de 2021 – no início de 2022, chegou a apresentar retração superior a 15%, enquanto hoje a queda diminuiu para 0,03%. “A falta de insumos para fabricação elevou muito o preço dos carros novos e isso levou à redução na procura”, relata Zilli.