A rotina de trabalho de Kleiton Patrick de Alcântara Avi é baseada na agenda virtual que o acompanha tanto no computador quanto em dispositivos móveis. Já a noite ele verifica todos os compromissos do dia seguinte. E se o próximo expediente promete ser corrido, acorda às 6h30 para dar conta de tudo. “Com certeza a tecnologia me deixa conectado a empresa, pois acaba nos proporcionando uma jornada de trabalho maior”, garante.
Todavia ele também adverte: “a base de tudo é o equilíbrio”. O cuidado de Kleiton é para manter uma barreira entre a casa e o trabalho mesmo com toda a tecnologia disponível. Aqueles que não conseguem diferenciar a carreira profissional da vida social são chamados de workaholics. Ligados principalmente á tecnologia, eles são viciados em trabalho e consideram suas atividades como um hobby remunerado.
“Muitas pessoas buscam a atividade permanente como fuga. Isso significa que essas pessoas trabalham excessivamente para fugir de questões pessoais e/ou outras externas”, diferencia a psicóloga Natália Costa Lemos. Neste caso, a orientação é procurar ajuda profissional. “O mal do trabalho excessivo é os altos níveis de estresse. E isso interfere na saúde, levando, principalmente, ao diabetes, doenças cardíacas, obesidade e depressão”, pontua.
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