A pedra no caminho da Seleção Brasileira resultou em um empate nesta terça-feira, dia 17. A metáfora utilizada anteriormente pelo técnico Luiz Felipe Scolari remete ao duelo contra o México. O confronto pela primeira fase do Mundial acabou sem gols no Castelão, em Fortaleza (CE). Distante quase 3 mil quilômetros, os içarenses acompanharam tudo por televisores e telões. Também vibraram com cada chance de gol dos canarinhos. A concentração iniciou no pré-jogo e se estendeu além do confronto latino.
O Brasil teve maior posse de bola na primeira etapa. Chegou a criar oportunidades, principalmente, em cabeceadas. Mas não conseguiu converter em gol. “A defesa do México foi muito eficiente”, coloca Heron Feliciano. Num dos ataques, Neymar chegou inclusive a ser rodeado por quatro mexicanos para a interceptação do lance. A aposta dele por causa disso era de no máximo 1x0 na segunda etapa. “Acredito que faltou objetividade e mais cruzamentos pelas laterais”, analisa também Thiago Espíndola, ainda assim, confiante em 2x0. Ambos erraram no placar.
A mesma partida realizada em Fortaleza já ocorreu em 39 oportunidades. Desse total, o Brasil aparece com 22 vitórias, sete empates e dez derrotas. Se considerados apenas os Mundiais, a vantagem é claramente verde e amarela. A invencibilidade decorre de três vitórias em quatro jogos, um saldo de 11 gols marcados e nenhum sofrido. Sob a liderança do Grupo A, o Brasil terá mais um confronto ainda pela primeira fase. O jogo contra Camarões às 17h do próximo dia 23 no Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), será a centésima partida da Seleção em Copas do Mundo.
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