O acesso tornou-se virtualmente impossível, embora ainda haja chances matemáticas remotas. Restando cinco rodadas para o fim da competição, o Criciúma, com 47 pontos (oitava posição) está fadado a continuar na Série B do Campeonato Brasileiro para a temporada seguinte. Símbolo desta frustração é o empate do Tigre em 1x1, contra o Londrina/PR, em jogo válido pela 33ª rodada, no Estádio Heriberto Hülse.
A temporada de 2016 está equilibradíssima, e todo ponto somado fará diferença na rodada final. Aí que aparece o erro primordial do Criciúma: desperdiçar pontos em casa. Fazer o dever de casa é regra geral para qualquer equipe que almeja galgar o grupo dos quatro primeiros colocados. Mas o Tigre, nacionalmente reconhecido pela força dentro de seu domínios, acabou sucumbindo aos adversários teoricamente inferiores tecnicamente, aliado à ansiedade nas tentativas de gols.
A intenção foi boa
As promoções de ingressos nos dois últimos jogos do Criciúma foram extraordinárias e merecem as devidas congratulações. O torcedor que acompanhou de perto o desempenho do Tigre também merece os devidos parabéns. Mas faltou o time fazer sua parte dentro das quatro linhas para proporcionar uma atmosfera a respeito do acesso.
Estrutura abalada
As peças que foram retiradas do plantel no meio da temporada abalaram a estrutura de um time que precisa de bom setor ofensivo para se manter na parte de cima da tabela. As saídas de Roger Guedes e Gustavo fizeram com que o elenco ficasse sem atletas que possam ser considerados os de desempenho acima da média do grupo.
Portanto, um time com a estrutura enfraquecida ainda conseguiu emendar bons resultados na metade do campeonato, mas não resistiu ao passar das rodadas e precisa se acostumar com a ideia de que os próximos jogos servirão apenas de laboratório de preparação à temporada seguinte.
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