A paixão de Guilherme Castagna por veículos é cultivada desde a adolescência. Com um Maverick, participava de eventos de arrancada até que a suspensão quebrou e quase resultou em um acidente. Foi então que decidiu montar um carro só para pistas. Escolheu a BMW E36. Era para ser de uso apenas em dias de pista liberada (track day), mas, num evento em Balneário Camboriú, entrou de carona em uma demonstração de drift e decidiu investir na modalidade. Em 2020 começou a treinar e, neste ano, já está na disputa nacional.
Até agora Guilherme participou de quatro etapas no Ultimate Drift. Duas delas em Piracicaba (SP) e duas em Balneário Camboriú (SC). Em ambas as cidades, o piloto içarense chegou até as oitavas de final. Com 101 pontos acumulados nas batalhas, ele figura atualmente em 15º geral dentre 48 carros que estão no ranking e tem a perspectiva de subir ainda mais. O calendário de 2021 ainda terá etapas duplas em Brasília ou Goiânia (GO), Curitiba (PR) e São Paulo (SP).
“Meu objetivo é evoluir”, indica o piloto. Como novato, para Guilherme, o maior desafio é controlar a ansiedade e nervosismo a cada prova. “Minha pretensão para esse ano é terminar o campeonato entre os Top 10, até final do ano conseguir um pódio nas etapas restantes e para próximos anos seguir entre as cabeças do campeonato. Também tenho vontade de ir para os Estados Unidos e Japão para fazer drift por lá. Todos que gostam do esporte tem esse sonho”, idealiza.
Além do Ultimate Drift, Guilherme também participa do Drift Show. “É um campeonato mais amigável, em que o pessoal vai mais para se divertir”, ressalta. A primeira etapa ocorreu em junho em Registro (SP), onde também serão as próximas provas, nos dias 10, 11 e 12 de setembro. No radar do piloto estão ainda outros eventos, como o Drift Fight, aguardado para dezembro, em Santa Catarina; e o Super Drift Brasil, por ora, sem data e local para acontecer.
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