A ansiedade ficou para trás. Agora o momento é de nostalgia. “Foi a realização de um sonho”, garante o paratleta de Içara, João Paulo Santiago Gregorini. “Vejo o evento como um símbolo de união entre todos. Muitos criticam as Olimpíadas, mas não sabem como é para um atleta chegar a este momento”, garante o condutor da chama olímpica. O trajeto de 200m na Avenida Nereu Ramos foi cumprido em Sombrio pelo nadador na tarde deste sábado, dia 9.
“Estava tranquilo até hoje. Mas a ansiedade surgiu com a aproximação da hora. Jogo futebol toda semana. Se eu pudesse, seria um esportista. Mas não foi possível. Minha competição é no meio supermercadista. A história da empresa, 30 anos atrás, como um pequeno empreendimento, foi apresentada para a Coca-Cola. Tive cinco entrevistas até a confirmação”, comemora um dos selecionados para o trajeto em Criciúma, o empresário Sidnei Castagneti.
A proximidade de Içara com o evento mundial teve a participação ainda de Wagner Pizzetti. Ele foi o primeiro içarense a tocar o símbolo aceso pela manhã, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Em solo catarinense, o fogo olímpico percorreu também Araranguá (SC). No domingo chegará a Tubarão (SC), Laguna (SC), Palhoça (SC), São José (SC) e Florianópolis (SC). E até o fechamento no dia 5 de agosto no Rio de Janeiro passará por Paraná e São Paulo.
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