Aos 22 anos, o projeto do ponteiro e oposto Mário Gonçalves é jogar vôlei no exterior. O caminho para isso inclui Içara. Contratado para a equipe da Fundação Municipal de Esportes e da Esucri, ele já está confirmado para duas disputas nacionais. Ainda em agosto participa da Liga Nacional e no mês de outubro estará nos Jogos Universitários. A expectativa é que os eventos sirvam de vitrine.
Foi com a demonstração de todo o potencial em quadra que o jogador chamou atenção do técnico Luciano Irribarem Carvalho. O rendimento nos Jogos Universitários Catarinenses e nos Jogos Abertos de Santa Catarina resultou numa amizade. Desta relação surgiu então a proximidade profissional.
“Temos uma equipe nova, mas com um bom elenco que vem tendo bons resultados”, ressalta sobre o novo desafio. Para ele, a principal característica atual é a união do time. “Não sei como estão outras equipes, mas se continuarmos a impor nosso ritmo de jogo temos chances de novos títulos”, garante.
Maninho começou cedo na modalidade. “Foi por volta dos 13 anos com o incentivo do meu professor de Educação Física. Ele foi meu técnico durante muito tempo”, exalta. Com 1,9 metros, o jovem itajaiense já passou por times em Brusque, Joinville e Chapecó. Contra esta última cidade virou também adversário e faturou o título universitário catarinense com a FME/Esucri neste ano.
“Não foi tranquilo. Eles me conhecem. Sabem como eu jogo. Por isso me marcaram mais também. Conheço-os e ajudei igualmente a minha equipe falando alguns pontos”, revela. Por Chapecó, Maninho já foi campeão sul-americano universitário em 2010. Além disso, tem na prateleira a medalha de ouro pelo Brasileiro de Seleções Juvenil na equipe de Santa Catarina.
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