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Profissionais de Educação Física criam manifesto pela manutenção de atividades

Documento será encaminhado ao Poder Executivo de Içara nesta quarta-feira

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Educadores físicos de Içara criaram um manifesto pela manutenção das atividades nesta terça-feira, dia 9. O documento foi elaborado após uma reunião na Fundação Municipal de Esportes e será destinado nesta quarta-feira ao Poder Executivo contra a possibilidade de restrições econômicas ao setor. Um movimento parecido foi realizado pela manhã também por proprietários de lojas, lanchonetes, pizzarias e restaurantes.

“O intuito é mostrar que somos instrumento importante para a prevenção de uma série de doenças, inclusive a covid-19. Somos essenciais. Estamos desde abril de 2020 trabalhando com capacidade reduzida, atendendo as solicitações de decretos. O Conselho Regional, Polícia Militar e Vigilância Sanitária nos fiscalizam com frequência e estamos sempre dentro do solicitado. Somos promovedores de saúde e não de doenças”, argumenta um dos idealizadores, Douglas Minatto.

“Eu particularmente atendo alunos com necessidades clínicas que não podem parar de fazer exercícios. Como vamos fazer? Somos profissionais de saúde e nossos espaços são seguros pra atender a população tomando todos os cuidados em meio a pandemia”, acrescenta o educador físico.

Além de justiçar os benefícios para a saúde, a categoria cita também a Lei 17.941/2020, que reconhece a prática da atividade física e do exercício físico como essenciais para a população catarinense. A legislação indica a realização das atividades em estabelecimentos prestadores de serviços destinados a essa finalidade, bem como em espaços públicos em tempos de crises ocasionadas por moléstias contagiosas ou catástrofes naturais.

“Acredito que a atividade física só tem a ajudar nesse momento. Além do benefício físico, nos ajuda mentalmente também. Com a consciência dos proprietários de academias que diminuíram o numero de alunos por aula, o uso do álcool em gel, não deixando os alunos dividirem os mesmo equipamentos sem antes serem higienizados, não vejo a necessidade do fechamento das academias. É claro que as academias que ferirem os decretos devem sofrer as punições previstas em lei, mas quem trabalha cumprindo as leis deve ter seu direito respeitado”, avalia o coordenador técnico da FME, Marcos Duarte.