Pela primeira vez na história, a Seleção Brasileira Feminina tem uma técnica. Aos 36 anos, Emily Lima estreará à frente da equipe nacional em dezembro, no Torneio Internacional de Manaus, contra a Rússia, Itália e Costa Rica. Taticamente, a Seleção deverá trabalhar com duas linhas de quatro jogadoras nos lances de defesa e 4-4-3 nos momentos de ataque, além de promover renovação. “Mas com cautela”, indicou Emily já na apresentação feita pela Confederação Brasileira de Futebol.
Nascida em São Paulo, a ex-jogadora de futebol chegou à equipe do Saad Esporte Clube (SP) aos 13 anos. Passou pelo São Paulo (SP), São Bernardo (SP), Barra de Teresópolis (RJ) e Veranópolis (RS). Em 2003, foi convidada a jogar na Espanha, onde atuou por cinco anos até ir para a Itália. Devido a uma série de lesões no joelho, Emily parou de jogar precocemente aos 29 anos. Como jogadora, ela fez parte da primeira Seleção Brasileira Sub-17 em 1997. Na categoria principal, entretanto, jogou como volante da Seleção Portuguesa de 2007 a 2009.
A primeira experiência fora das quatro linhas foi como supervisora e auxiliar técnica lusitana em 2010. No ano seguinte, foi convidada pelo Juventus para comandar o time feminino. Em 2012, foi treinadora em uma parceria entre o clube e o São Caetano. No início de 2013, assumiu a equipe Sub-17 nacional. Mas pediu desligamento em 2014 para se dedicar ao São José dos Campos, foi vice-campeã da Copa do Brasil 2016, além disso, conquistou os Jogos Abertos, os Regionais de São Paulo de 2014/2015 e Paulista de 2014 com o Água do Vale.
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