O Criciúma conseguiu segurar o placar contra o Bahia na Arena Fonte Nova nesta quarta-feira, dia 20. E o empate até foi importante para a árdua caminhada que o time tem pela frente. Enquanto os baianos decepcionaram ao empatar em casa, os catarinenses se satisfizeram por atravessar o país e trazer um ponto na bagagem. Mas o Bahia iniciou o jogo na vice-lanterna do campeonato, ou seja, a hora de ter coragem e ousadia era essa. Se houve medo de dominar o Bahia, terá coragem contra quem?
Só coragem também não basta. Deve haver qualidade técnica. Não foi o que se pôde assistir. O que fica a cada rodada mais explícita é a carência ofensiva, principalmente a necessidade de um camisa 9 de ofício, um centroavante nato, o cara que sabe balançar as redes adversárias. O Danilo Alves demonstrou que não tem nada de diferente dos muitos que passaram por aqui na era pós Zé Carlos.
O próximo que será avaliado pela torcida, dirigentes e imprensa é o jogador de 1,88m, Souza. O atleta é uma das últimas esperanças do clube. A velha e última cartada é o nome mais esperado do ano, Zé Carlos. O Alagoano foi o último a convencer que aquela camisa 9 tinha dono. O que se espera é que todos os trâmites sejam feitos o mais rápido possível, afinal, a zona da degola está cada vez mais perto. E quando se entra nela é muito difícil sair. Principalmente pelo lado psicológico do elenco.
A permanência do técnico tricolor depende agora de resultados positivos A coragem terá que vir contra o Flamengo neste domingo, dia 24. Empatar fora de casa é aceitável, mas em casa há o dever de alcançar os três pontos e corresponder o incentivo que o plantel sempre recebe da torcida, principalmente no Heriberto Hülse.
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