O depoimento de José Fernandes Silveira na Câmara Municipal foi impedido por liminar da juíza Tatiana Cunha Espezim na tarde desta quinta-feira, dia 30. A medida cautelar foi requerida pelos vereadores que já haviam negado a oitiva no Legislativo. Ou seja, o pedido envolveu Osmar Manoel dos Santos (PP), Itamar da Silva (PP), Fábio Della Bruna (PP), Neuzi Berto da Silveira (DEM) e André Mazzuchello Jucoski (PSDB). A medida, contudo, não impede que o empresário fale em outros locais. Fora da Câmara, contudo, ele se manteve calado sob orientação jurídica.
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"Vamos marcar uma reunião em outra oportunidade. Buscaremos o direito dele na Câmara ou na Justiça. Esta medida só traz a verdade. Tem muitas coisas a serem ditas e que podem prejudicar algumas pessoas", coloca o advogado Ronaldo Cassetari. Ainda segundo ele, nenhuma declaração foi dada por José Fernandes fora da Câmara em respeito. É que o presidente Darlan Carpes (PP) afirmou que marcará nova data e local.
"O que meu cliente diz é verdade. Se não fosse, não colocaria medo", completa o advogado. A reunião no plenário foi preparada para gravação do depoimento em áudio e vídeo. Entre os vereadores, estavam presentes Darlan, Marzinho, Ita, além de Acirton Costa (PMDB), Diego da Silva Vittorassi (PDT) e Dilnei Darcy Lima (PMDB). “Não entendo essa intromissão do Poder Judiciário”, coloca Darlan. “Foi um tiro no pé”, critica Acirton.
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