A denúncia do Ministério Público na Operação Moralidade apresentou 25 nomes nesta segunda-feira, dia 13. A partir deste documento poderão ocorrer novos desdobramentos principalmente sobre a estrutura pública municipal. Conforme o procurador de Içara, Walterney Réus, um procedimento administrativo já havia sido aberto quando houve o indiciamento da servidora Micélia da Silva Luiz. Este mesmo caminho poderá ocorrer também com o servidor do Samae, Rodrigues Mendes.
No caso do secretário de Administração Max Dagostin de Mello, o prefeito Murialdo Canto Gastaldon aponta que nenhuma decisão será tomada de início. “Fiquei surpreso com o nome dele e do Adilton Tramontin. Na quinta-feira as Executivas do PT e do PMDB têm marcada uma reunião. Vamos discutir isto neste encontro”, sublinha. "Fiquei sem ação. É algo que mexe não somente comigo, mas com toda a família. Não esperava, mas não tenho nada a temer. Nem indiciado eu havia sido. Espero justiça", relata Max.
“O vice-prefeito Sandro Giassi Serafim tem mandato eletivo. O caso dele é diferente. O que eu sei é que não teve envolvimento de recursos públicos”, declara Murialdo. "No meu depoimento fui questionado sobre dinheiro de contribuições partidárias. Vou esperar agora a intimação para me manifestar somente depois de ter acesso ao que foi alegado", aponta então Sandro.
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