A estrutura de Segurança Pública catarinense voltou ao estado de alerta após o incêndio de um ônibus em São José na madrugada desta segunda-feira, dia 20. Em passagem por Içara logo pela manhã, o secretário Augusto Grubba garantiu que não havia antecipadamente qualquer informação sobre um ataque. "Os nossos grampos telefônicos não indicavam que haveria uma ação como esta. Os autores entregaram um CD e o conteúdo já está em análise para saber qual a motivação e o grupo responsável", coloca.
"Temos uma equipe que trabalha as organizações criminosas. Se entender necessário, faremos a transferência de novos líderes para penitenciárias federais. Quando se tira um time de liderança, outro tenta ocupar o espaço. Então temos que estar em permanente acompanhamento para saber quem são os sucessores. Mas no momento é muito cedo para uma posição concreta", amplia.
Em fevereiro, o incêndio de um Corsa no bairro Antônio Lima colocou Içara entre as cidades que foram alvo de uma sequência de ataques atribuídos ao Primeiro Grupo Catarinense. Já em março, duas pessoas ligadas ao PGC morreram em confronto com a Polícia Civil em Jaguaruna. Elas residiam em Içara e, segundo apontado na investigação, iriam captar cerca de R$ 150 mil em uma ação criminosa na região de Tubarão.
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