As consequências da morte de Cheila Regina Tressi vão ser definidas em júri no Fórum de Içara nesta próxima quinta-feira, dia 22. A moradora de Barracão foi encontrada já sem vida na manhã do dia 13 de fevereiro de 2019. Uma carta de despedida deixada na casa chegou a levantar dúvidas. Mas as marcas no corpo e a letra incompatível levaram a outro caminho: feminicídio. O exame cadavérico apontou que a mulher foi submetida a queimadura no tórax, torturada de joelhos e golpeada na cabeça até a morte. Principal suspeito, o parceiro foi preso cinco dias depois de chamar o socorro.
No primeiro depoimento, o companheiro, na época com 48 anos, disse que a esposa havia ingerido remédios e estava desacordada por três dias, quando decidiu chamar então o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Além disso, ele informou à Polícia Civil que estava sem combustível no veículo e crédito no celular, por isso, não havia requisitado o devido socorro a esposa, de 32 anos. Entretanto, o laudo foi conclusivo e indicou que o crime ocorreu oito horas antes do exame, ou seja, no início da madrugada. O julgamento acontecerá a partir das 8h, devido a calamidade pública em saúde, sem acesso ao público externo.
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