O encerramento do inquérito sobre o rapto de uma criança de 11 anos em 5 de maio deste ano aguarda há quase três meses o anexo da carta precatória com o depoimento da menina após a reabertura do caso. O relato foi tomado na comarca de Araquari, para onde se mudou a família após o crime no bairro Jardim Elizabete, em Içara. No caso dela, os exames indicaram até agora ser a única vítima que não foi forçada a ter relação sexual. O autor identificado como um empresário criciumense, atualmente, réu também pelo abuso de mais três jovens.
Na última sexta-feira foram encerradas as audiências de instrução de uma abordagem em Cocal do Sul em que o crime ocorreu em Balneário Rincão. Além da vítima, uma testemunha também prestou depoimento em Urussanga na sexta-feira, dia 25. Nesta quarta foram chamadas duas ouvidas testemunhas do Ministério Público. O próximo passo será as alegações finais do MP. Por ora, esta manifestação foi realizada somente no caso de uma adolescente de 16 anos abordada no bairro Boa Vista em 2015. Resta agora a apresentação da defesa textual para o julgamento.
Todo este caminho ainda deverá ser percorrido para o desfecho judicial do abuso de uma garota de 14 anos de Balneário Rincão no dia 4 de agosto. Além de reconhecer o autor, a vítima deu detalhes na fase policial sobre a propriedade de dois pisos comprada recentemente pelo empresário na cidade. No local ocorriam os abusos. Segundo as vítimas, todas as investidas do pedófilo ocorreram armado. O revólver foi apreendido na residência dele em Criciúma junto com um Malibu preto usado nos crimes.
Conheça as marcas que potencializam o crescimento da cidade
