Uma mulher de 47 anos e o filho dela, um jovem de 20 anos, foram condenados em Içara pelo latrocínio de Santelino Rosalino Laureano, de 71 anos, ocorrido em dezembro de 2018, quando a vítima estava na casa da ré em uma discussão verbal. O filho da acusada apareceu no local, entrou em luta corporal com o idoso e desferiu golpes na cabeça do homem com um pé de cabra. O corpo foi encontrado, sem a carteira, na caçamba da própria caminhonete às margens da Rodovia Jorge Zanatta. O neto da vítima, uma criança de cinco anos, também estava no interior do automóvel. O processo tramitou em segredo de justiça e teve a sentença em setembro.
Durante as investigações, a partir da monitoração de sua conta bancária, foi identificado um saque na manhã em que o corpo foi achado. A ré foi identificada com o auxílio das imagens das câmeras de segurança da agência bancária. Ao ser localizada e questionada sobre o crime, ela inicialmente negou ter conhecimento, mas depois apontou uma terceira pessoa como o autor do crime. Já em juízo, apresentou nova versão dos fatos, confessou sua participação, bem como apontou seu filho como o responsável pelas agressões que causaram a morte da vítima. O jovem também assumiu sua participação.
A mulher foi condenada pelos crimes de latrocínio, lesão corporal, ocultação de cadáver e denunciação caluniosa a 25 anos, nove meses e 20 dias de reclusão, em regime inicial fechado, além de três meses e 15 dias de detenção em regime aberto, assim como o pagamento de 339 dias-multa. O filho foi condenado pelos crimes de latrocínio, lesão corporal e ocultação de cadáver a 21 anos de reclusão, em regime inicial fechado, além de três meses e 15 dias de detenção, a ser cumprida em regime inicial aberto, além do pagamento de 272 dias-multa. Ambos estavam presos preventivamente e já iniciaram o cumprimento das penas impostas.
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