O assassinato de Jonas Aparecido Vieira Lopes fez a Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil emitir nota à imprensa local. Isto por causa da discordância sobre o gênero utilizado. “Mesmo que por nascença nosso sexo seja masculino, nos apresentamos socialmente vinculadas ao gênero Feminino”, coloca a presidente Cris Stefanny. Apesar das regras gramaticais apontarem diferente, o Canal Içara atualizou as notícias conforme a recomendação da Antra.
“Todas as vezes que a imprensa reforça o termo masculino para se referir a nós intensifica os estigmas, os preconceitos e a discriminação, definindo a mulher a partir da exclusividade decorrente do órgão genital, sem levar em consideração a sua essência e a construção social a ela associada”, acrescenta. “A aplicabilidade do gênero masculino só se justifica nos casos em que a referência do sexo biológico é feminina, mas a identidade social é masculina”, pontua.
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