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Segurança

Pandemia é utilizada como tema para infecção também de computadores

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Temas populares sempre são usados em golpes e com a pandemia do Covid-19 não é diferente. Em um levantamento da equipe de pesquisadores de ciberameaças (GReAT) da Kaspersky na América Latina, mais de 300 domínios de phishing (mensagens falsas) e outros 35 domínios com malware foram identificados desde fevereiro. O levantamento se limitou aos domínios que usam as palavras-chave “corona” e “covid”.

Entre malware usados para infectar as vitimas, a equipe GReAT identificou praticamente todos os tipos: trojans bancários, app maliciosos para Android e programa para acesso remoto (RAT). Um exemplo é foi a campanha maliciosas usando o nome de uma farmácia com o envio da fatura de compra de álcool gel no valor de R$ 3.877,76. Caso a vítima clicasse para visualizar a cobrança, ela seria infectada com uma trojan bancário que daria acesso remoto aos criminosos para transações bancárias como se fossem os donos das contas.

Além desse exemplo, várias campanhas maliciosas foram disseminadas via WhatsApp. Uma das que tiveram maior repercussão foi um golpe disseminado se aproveitando da Netflix com uma suposta oferta de serviço streaming gratuito devido a pandemia de COVID-19. A mensagem contém um link que direciona para uma página onde é necessário responder algumas perguntas e depois compartilhar o link com 10 contatos. O objetivo do golpe é direccionar tráfego para uma página web com muitos anúncios. Esse golpe foi identificado tanto em português (Brasil) quanto em espanhol (México).

“As pessoas em todo mundo estão ansiosas por informações e produtos que possam prevenir ou tratar o Covid-19. Entre as consequências do isolamento social estão a exposição fácil a esse tipo de ataque. Além das consequências diretas à vitima, um incidente como este pode colocar toda a infraestrutura de uma empresa em risco caso o computador esteja ligado à rede corporativa – algo que nesses dias é extremamente comum neste momento de pandêmia e restrição domiciliar em toda a América Latina”, afirma o analista sênior de segurança da Kaspersky no Brasil, Fabio Assolini.