A Delegacia de Combate à Corrupção da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC/PCSC) deflagrou a operação Garau em Içara na manhã desta quinta-feira, dia 1. A apuração é devido a suspeitas de fraude à licitação, associação criminosa, uso de documentos falsos, dentre outros. Ao todo, foram cumpridas 11 ordens judiciais de busca e apreensão, em desfavor de agentes públicos e empresários. Também foram realizadas buscas em duas empresas investigadas e na Câmara Municipal.
“A investigação iniciou em fevereiro deste ano para apuração de uma licitação do final de 2019, mas que as obras ainda continuam sendo executadas”, ressalta o delegado da Delegacia de Combate a Corrução, João Westphal. Segundo ele, o próximo passo será avaliar a documentação e mídias digitais coletadas e realizar as oitivas.
A operação foi denominada de Garau em alusão ao artista italiano Salvatore Garau, o qual compôs uma obra imaterial (que não existia) e conseguiu leiloar. No caso investigado, ocorreu algo semelhante, uma vez que determinada empresa obteve, conforme as investigações, atestados de capacidade técnica de obras que não existiram e se capacitou para vencer, de modo fraudulento, a licitações de obras públicas vinculadas ao Samae de Içara.
Prestaram apoio a Coordenadoria Estadual de Combate à Corrupção da Polícia Civil de Santa Catarina, Laboratório de Lavagem de Dinheiro da DEIC/PCSC, Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro e Delegacia de Crimes Fazendários da DEIC/PCSC, policiais civis da Delegacia Regional de Polícia de Criciúma e Delegacia de Içara.
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