Moradores do Edifício Antônio Fortulino esvaziaram o prédio às pressas no início da tarde desta terça-feira, dia 12. Lucas Marques da Silva estava jogando videogame no momento em que sentiu o cheiro forte. “Bateram na minha porta e avisaram que era fogo”, relata o estudante de 16 anos. Ao descer o prédio no Centro da cidade ele pôde entender então que havia um incêndio no primeiro andar. Para trás ficaram as duas cachorrinhas da família. Ao retornar para o apartamento, a moradora Ana Paula Marques encontrou ambas bem. “O cheiro continua forte”, indica.
O acesso a sala em que ocorreram as chamas foi realizado pela parte externa. Edilson Oliveira Gonçalves estava no horário de descanso, tinha acesso ao espaço entre os prédios devido a reforma externa da edificação vizinha e utilizou dois extintores químicos para iniciar o combate. Segundo ele, as chamas estavam no ventilador do ambiente cheio de tecidos. O Corpo de Bombeiros chegou antes das 13h e montou duas linhas de combate. Além disso, a energia do Edifício Antônio Fortulino foi desligada por completo, pois o corte parcial não foi possível. Algumas lojas atrasaram o horário de abertura. Outras mantiveram-se fechadas. Não houve registro de feridos.
Conforme o sargento Rodrigo Ferreira, o fogo tomou conta da estoque de tecidos utilizados na estamparia. Mais de 4 mil litros de água foram utilizados pelos bombeiros com o auxílio de Criciúma para controlar as chamas e a realizar o rescaldo até às 15h. "O fogo atingiu a lage superior. Por isso chamamos a Defesa Civil para avaliação da estrutura", indica. "Estourou o reboco, mas não houve problemas nas colunas e vigas", ameniza o coordenador da Defesa Civil, Nestor Brunel. Segundo ele, a energia permanecerá cortada apenas em duas salas, uma delas por causa do enxarcamento.
Conheça as marcas que potencializam o crescimento da cidade
