As investigações sobre falsa declaração à Justiça Eleitoral, corrupção eleitoral e formação de quadrilha na campanha da deputada estadual Ada Faraco De Luca (PMDB) foram iniciadas pela Polícia Federal em janeiro deste ano. Todavia, os indícios sobre as possíveis práticas ilícitas já haviam sido encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral em 30 de novembro de 2016. O material foi encontrado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas no computador de um dos investigados na Operação Confidentia, desencadeada com buscas, apreensões e mandados de condução coercitiva em Içara, em maio de 2016.
A Operação Confidentia resultou na denúncia do vereador Márcio Dalmolin (PSD) e mais cinco pessoas. Conforme o Ministério Público, o legislador municipal obtinha parte do salário da assessora. Além disso, havia articulado a nomeação de um motorista na Secretaria Municipal de Saúde em função de chefia incompatível com a atividade desenvolvida. Com base em documentos apreendidos e dados copiados no gabinete do vereador, além da quebra de sigilo bancário e interceptações telefônicas, eles foram acusados de peculato e lavagem de capitais. O processo encontra-se desde abril concluso para despacho.
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