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Cotidiano

Caos entre Ruas São Donato e Ipiranga

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Um verdadeiro caos. Foi o que se transformou essa pequena rua apos a instalação da Caixa Econômica Federal. O movimento de veículos, que já era grande, pelo Banco do Brasil e a mecânica que existe no local, agora triplicou, ocasionando problemas aos comerciantes e motoristas. Sem uma boa sinalização, motoristas são obrigados a estacionar em qualquer lugar, para que possam cumprir seus deveres e necessidades bancarias. Estacionamentos em calçadas, estacionamento na contra mão, em entrada de veículos (entrada/saída de veículos da mecânica, casas e apartamentos que existem no local).

De quem é a culpa? Não colocaremos nos motoristas, que se organizam como dá, já que não existe um lugar reservado a eles. Da Caixa Econômica talvez, por se instalar em um lugar onde já não suportava o fluxo de veículos que existia? Também não. A culpa vem mais de trás, de nossos prefeitos talvez. É notável que Içara cresceu, se desenvolveu. O aumento de veículos e pessoas impressiona, talvez até nos assuste. O que faltou foi planejamento.

O Centro de Içara já não suporta o fluxo de veículos que existe, não há estacionamentos suficientes. O que resta aos comerciantes? Proteger o pouco espaço que sobra com correntes e plaquinhas do tipo "estacionamento exclusivo para clientes". E isso dá jeito? Não. É um problema muito além. Um dia desses, um veiculo estacionou na frente da oficina, não por ser cliente, mas porque precisava ir ate a Caixa Econômica.

Se não bastasse ocupar o lugar, que seria para um cliente, ainda jogou o carro pra cima de uma moto que estava estacionada no local,esse sendo de um cliente da mecânica, causando prejuízos. Por sorte e ética do tal cidadão, ele voltou ao local e acertou com o dono da moto, pedindo desculpas. Mas desculpas, acreditamos, já não basta. Mas é por esse motivo que não podemos colocar a culpa apenas nos motoristas. Se ele não tinha lugar para estacionar, se a Caixa Econômica não planejou um estacionamento para seus clientes, o que ele pode fazer, certo?

"Pegar" o lugar do cliente da oficina mecânica, que por sinal planejou e preza pelo direito do seu cliente estacionar em um lugar próximo. Outro dia, o dono da oficina me retratou que um caminhão estacionou na frente da mecânica, para ir, imaginem, é claro, ao banco e quando foi saindo, bateu em uma saveiro que estava estacionada ao seu lado, sendo de um cliente da oficina, causando mais prejuízo. Pro dono do caminhão, é claro, que teve que bancar.

Se qualquer um parar por 5 minutos naquela rua, verá que o que eu digo não é invenção e estou aumentando nada. É uma loucura. Carro que desce, que sobe, estaciona, sai, entra... Um caos mesmo. Estacionar na entrada das casas/empresa já nem é mais novidade. Hoje mesmo presenciei um senhor, estacionando seu veiculo na contra mão, do lado oposto da rua onde deveria estacionar. Alem disso, era na frente da entrada da mecânica. Verdadeiras infrações de trânsito não é mesmo? E o que dizer de estacionar sobre a calçada? É, esse senhor desceu de seu veiculo e auxiliou uma senhora a estacionar o seu carro, em cima da calçada.

Quem tirou a carteira em uma auto-escola (não que eu queira dizer que alguém tenha tirado pelo correio, imaginem) sabe que calçada é para pedestres, a rua é para veículos e isso inclui estacionamento. Imaginem uma mãe, com uma criança no carrinho passando por ali. O que ela teria que fazer? Atravessar pelo meio da rua não é mesmo? Colocando em risco a sua vida e dessa criança. Nem vamos comentar que Içara não é uma cidade que visa a inclusão social. Cadeirantes tem seus espaços ocupados por buracos, ou como acontece agora na rua São Donato, por veículos.

É sim de causar revolta, indignação. Içara esta crescendo em uma proporção tão grande, estamos nos tornando uma cidade produtiva, com Indústrias e comércios de ponta, onde já não é preciso sair daqui para obtermos o que precisamos nas cidades próximas, como Criciúma, por exemplo. Mas sem um planejamento, não ocorrera desenvolvimento. Apenas um crescimento desordenado, um caos, onde muitos pensarão: "Que saudade que eu tenho da minha cidadezinha do interior, tão pequena, sem carros, sem pedestres, sem nada..."