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Cotidiano

Casan poderá dobrar sanemaento

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"Não há nada fechado ainda", garante o interlocutor Sandro Serafim sobre as negociações entre a Casan e o Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Içara para uma gestão compartilhada. A afirmação dele é uma consequência da reunião realizada na tarde de quarta-feira, dia 7, em Florianópolis. O encontro sobre o assunto contou com a participação de uma comitiva peemedebista composta pelo prefeito Gentil Da Luz, o presidente da sigla em Içara, Adilton Tramontin, presidente da Casan Walmor De Luca e o governador Luiz Henrique da Silveira. Entre os maiores interessados, ficou de fora o presidente do Samae e vice-prefeito, o democrata José Zanolli.

Conforme Sandro, o pedido feito ao Governo do Estado foi de R$ 20 milhões em obras gerais. Neste valor, estaria incluída a construção de pontes e a pavimentação do acesso ao Balneário Esplanada. Além desse montante, outros R$ 20 milhões seriam investidos diretamente em saneamento. Ou seja, R$ 10 milhões a mais do que o município teria condições de fazer, por causa do limite de endividamento que há para o Executivo içarense.

Em relação ao empréstimo de R$ 10 milhões que o município possui com a Caixa, um estudo ainda será realizado para identificar a viabilidade do Estado assumir o financiamento, que seria utilizado para o Samae implantar por conta própria o saneamento na cidade. Se esta situação se confirmar, a Prefeitura poderá requerer a quantia novamente para aplicar em outros projetos. “Cinco milhões serão investidos na renovação da frota; E os outros cinco em pavimentação”, salientou Gentil através da assessoria de imprensa da Prefeitura.

TEMPO DE CONTRATO - A definição do tempo de contrato para a gestão compartilhada dependerá também de um estudo. Conforme Sandro Serafim, a permanência da gestão será garantida enquanto os investimentos não forem amortizados. Isto significa igualar o dinheiro gasto com o dinheiro recebido. Mas o contrato poderá ser rompido caso os compromissos assumidos não sejam garantidos.

TRABALHADORES – Sobre a permanência dos servidores, o assunto não chegou a ser tratado na reunião. De acordo com Sandro Serafim, possíveis exonerações estão fora de cogitação. Isto porque a maioria dos profissionais do Samae são concursados.

PESSOAS ATENTIDAS – O custo médio para a implantação do saneamento básico é de R$ 2 mil por pessoa. Por isso, com os R$ 10 milhões que o Samae tem disponível através da Caixa Econômica Federal seria possível atender cerca de 5 mil içarenses. Já com a gestão compartilhada, a instalação do serviço na cidade poderá atingir mais 5 mil pessoas, por conta do acréscimo de R$ 10 milhões ao projeto.