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Cotidiano

Centro Cultural mais próximo da realidade

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Parecia história de espionagem norte-americana. A informação havia chego ao Jornal Agora durante a tarde: o prefeito Heitor Valvassori tinha convocado todos os secretários para uma reunião noturna e a presença deles – segundo a fonte – era imprescindível. O assunto, contudo, não foi tão fácil de ser descoberto, uma vez que foi mantido sob sigilo absoluto até a viagem do prefeito à Brasília. Mas não foi possível ocultá-lo por muito tempo: Valvassori havia recebido do arquiteto Ricardo Lino o projeto de construção do Centro Cultural da Caixa de Embarque e exigiu o empenho máximo de seus secretários para viabilizar a obra. E, embora todos saibam a importância da Marcha dos Prefeitos, esse foi o real objetivo de sua viagem à Capital Federal.

Em sua mala, o prefeito carregava a apresentação do projeto do Centro Cultural. A razão para o assunto ser tratado com discrição é que ainda não existe garantia dos recursos do Governo Federal. Apenas os recursos do município – cerca de R$ 1 milhão, obtidos com a venda das contas dos servidores ao banco Itaú – já estão garantidos. Como o projeto está orçado em R$ 1,8 milhões, seria necessária a contrapartida do Ministério da Cultura. Portanto, apesar do empenho, nada de criar expectativas na população que, no futuro, podem não se concretizar.

“A idéia do projeto é aproveitar a topografia do terreno de forma favorável. Tentamos implementar a melhor acústica possível no teatro, para que possamos trazer boas apresentações à Içara”, explica Ricardo Lino, responsável pelo projeto. O Centro Cultural da Caixa de Embarque será dividido em quatro níveis. O primeiro deles, abrigará o salão de exposições, o auditório/teatro para 500 pessoas, com palco de 150 m², além de uma sala de conferências para 100 pessoas.

No segundo nível estarão instalados os ateliês de teatro, música, artes plásticas e pintura, a administração do Centro e uma sala multi-uso. O terceiro nível abrigará a biblioteca municipal – que realmente necessita de espaço adequado – e o telecentro. O quarto e último nível, por sua vez, comportará a Casa da Cidadania, e congregará também os serviços do Procon, Sine, Junta Militar e uma assessoria jurídica às pessoas carentes. Terá ainda uma sala de audiências.

Para o prefeito, “a marca da atual Administração é a educação, não há dúvida. Todas as obras, por mais simples que sejam são importantes para a comunidade que é beneficiada. Mas não há dúvida de que a educação de nossos jovens recebe um destaque especial”.