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Cotidiano

Coletivo Sou: dança é compartilhada para estimular o autocuidado e amor

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Como pássaros na gaiola, os corpos inquietos dos integrantes do Coletivo Sou estão sedentos para voar. Em movimentos dançantes enquanto o mundo precisa parar por um instante, eles decidiram compartilhar o autocuidado, o afago e o amor. Conseguiram, com a leveza da arte, transformar o enfrentamento ao coronavírus, algumas vezes solitário, em reflexão coletiva.

O que os dançarinos produziram é algo maior do que uma dança. São movimentos cheios de significado. Tem poesia sem palavra, gritos sem vozes, enfim, um alerta para que a vida possa continuar a encher pulmões em todos os cantos que houver conexões, não apenas de dispositivos, mas também de pessoas conscientes.

A reclusão voluntária é um desafio e também uma oportunidade para libertar a criatividade. Pode ser no quintal, na sala do apartamento ou em um quarto. Tudo vira cenário. “Esta é a nossa forma de tentar deixar um pouco mais leve o momento de quarentena. Queremos nos manter conectados”, indica a coreógrafa Lidiane Frello.

Por ora, só não vale dançar na rua. Este palco está interditado. É temporário. Logo será liberado. É preciso acreditar. Ao todo, oito performances já foram realizadas até agora e mais apresentações estão prestes a começar. Um celular na mão é suficiente para iniciar a dança, agora instagramável, para quem quiser continuar a admirar.

“A gente percebe que não é um movimento só nosso. Outros coletivos de arte, dança, música e artistas em geral também estão utilizando a Internet para chegar ao público. Sentimos muita falta do contato e estamos utilizando o Instagram para manter esta relação”, pontua Lidiane, pelo WhatsApp, em seu palco, o próprio lar.