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Com vocês, o poder do iPad

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Depois de muitos rumores, a Apple finalmente anunciou um dos produtos mais esperados. Chamado de iPad, o computador em forma de prancheta mais parece um iPhone gigante. Pesa 700g, tem um centímetro de largura e uma tela de cristal líquido de 9,7 polegadas.

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No entanto, não é o aparelho mais impressionante. O iPad vai ampliar a linguagem da Apple, e convergir ainda mais os computadores da empresa com os conhecidíssimos iPhone e iPod. O que mais impressiona é que o produto parece modificar o conceito dos tablets do mercado. Os preços, por exemplo, são acessíveis. Nos EUA, ele vai custar US$ 499. Fabricantes de outros produtos, agora, vão ter que agregar muito valor aos seus produtos para sair na frente da Apple.

Na apresentação, feita na quarta-feira, dia 27, nos Estados Unidos, o diretor executivo da Apple, Steve Jobs, anunciou o produto como “mágico e revolucionário”. O dispositivo fica no meio termo entre um notebook e um smartphone. “É ideal para navegar na Internet, mandar e-mails, dividir fotos e ler livros”, destacou ele.

A grande expectativa em torno do iPad da Apple é com relação ao modelo de negócio que a empresa pode criar. Não faz muito tempo, o iPod (aparelho para ouvir música) causou uma grande transformação na indústria fonográfica. Mas não foi o produto em si, que mais parece um MP3 Player sofisticado e bonitão. O que fez a diferença para a Apple foi o iTunes Store. Trata-se de uma loja virtual utilizada para comprar músicas, e compatível com o iPod (e posteriormente com o iPhone) para sincronizar os arquivos que você poderia carregar para qualquer lugar.

Aparentemente, esse produto não fez muita diferença na vida de quem continuou baixando músicas pelos torrents e ouvindo em um Player qualquer. No entanto, a diferença financeira que a venda dessas músicas fez foi gigantesca. Em linhas gerais, deixou-se de perder dinheiro com o download de músicas, que antes eram tratados apenas como transmissão de dados.

A grande expectativa é que o iPad seja a grande salvação da grande mídia. No país, os jornais O Globo e Zero Hora vendem uma versão do jornal em Kindle, o aparelho da Amazon para ler livros e periódicos. Mas o produto é pouco atraente na medida que não tem tantas funções quanto um produto da Apple pode abarcar.

Não se sabe exatamente como será, mas a convergência foi lançada. Finalmente uma empresa de ponta está comprometida a transmitir a uma plataforma de qualidade os produtos editoriais, como jornais, revistas e livros.


PRODUTO SAIRÁ CARO PARA OS BRASILEIROS ADORADORES DA MAÇÃ

Algumas empresas já estudam o lançamento no Brasil do iPad, mas o preço é a principal barreira. A negociação com a Apple deverá ocorrer pelas matrizes, nos Estados Unidos. A companhia americana já sinalizou que, diferentemente do iPhone, cuja distribuição global levou quase dois anos, o iPad estará nos principais mercados a partir de abril, no máximo. Para a versão wi-fi, esse prazo é março, sem restrição de países.

No Brasil, as operadoras querem o modelo 3G. Apesar de ser mais caro, são poucos os lugares públicos no país com sinal wi-fi (hotspots) e, para elas, só interessa gerar tráfego de dados em sua rede. Quando o iPhone foi lançado no país, o preço de importação foi de US$ 500. O aparelho subsidiado custava cerca de R$ 1,2 mil para os consumidores, sem contar o pacote de dados. Cálculos iniciais indicam que o iPad (3G) não custará menos de R$ 2 mil, já contando o subsídio. Na conta estão incluídos não só os impostos como a demanda por esse tipo de equipamento.

Dados do IDC (International Data Corporation) mostram que, no mundo, 0,5% das vendas de computadores foram de tablets. No Brasil, a comercialização desses equipamentos nem aparece nas pesquisas. Mas para as operadoras, o lançamento do iPad significa investir em uma “imagem de inovação”. Esse é o principal motivo que leva as empresas de telecomunicação a negociarem com a Apple.


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