Seja na relação social, no trabalho ou até mesmo na relação governamental, todos estão sujeitos à manipulação. Este é um processo que pode ocorrer de diferentes formas. Os principais meios são adulação, ameaça, chantagem emocional, culpabilização, insistência, laços familiares, mentira, perseguição, raiva, simpatia e também vitimização.
“O problema da manipulação não é exatamente o fato de aumentar nosso poder pessoal, mas sim o de reduzir, de forma inevitável, o outro mero objeto. A manipulação nega o livre arbítrio e termina por negar a humanidade do outro”, coloca Yves-Alexandre Thalmann, autor do livro Como se defender dos manipuladores, lançado no Brasil pela editora Sextante.
“A violência diz respeito a tudo que cause sofrimento e mal ao outro ou a si mesmo. Portanto, qualquer comunicação que envolva ameaças, insultos, juízos de valor ou manipulação é considerada violenta”, também ressalta. Como consequência, o psicólogo especialista em desenvolvimento pessoal aponta o desgaste nas relações e a queda da autoestima.
“O verdadeiro antídoto contra a manipulação é a comunicação franca e respeitosa”, lembra. A orientação é sempre dar respostas claras e exigir, de forma educada, que as perguntas também sejam diretas. “Procurar saber quem foi o primeiro, quem deu início à manipulação numa interação interpessoal é pura perda de tempo”, ressalta.
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