Moradores dos bairros Jaqueline e Tereza Cristina saíram de casa com panela e colher na mão na manhã deste sábado, dia 3. A concentração ocorreu em frente da caixa elevatória do sistema de esgotamento sanitário na Avenida Manoel Gregório Pacheco por mais de uma hora. Ao todo, o protesto contra a Administração Municipal reuniu aproximadamente 40 participantes.
"Essa manifestação surgiu da conversa entre os moradores descontentes. Moro no Jaqueline e faz cinco anos que brigamos. Não se pode cobrar um serviço que não é prestado. Queremos respeito. Não dá para aguentar os problemas na rede de esgoto, a sugeira na cidade e as mentiras contadas", coloca um dos participantes, o aposentado Atanísio Conti.
Por lei municipal, a cobrança do esgoto só poderá ser realizada a partir do momento em que 60% das unidades atendidas estejam ligadas ao sistema. A Casan chegou a implantar a tarifa, mas recuou com a pressão da comunidade e a perspectiva de reverter por meio judicial. A rede atende os bairros Centro, Jaqueline, Jardim Elizabete, Cristo Rei e Raichaski, onde está concentrada aproximadamente 30% da população.
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