logo logo

Curta essa cidade!

HUB #IÇARA

Venha fazer também a diferença!

Comunicação + Conteúdo + Conexões

Acessar

Cotidiano | 31/05/2012 | 07:33

Data estimula combate ao cigarro

Especial de Amanda Tesman, do Jornal da Manhã

Compartilhar:

A luta de muitas pessoas contra o vício do cigarro, que destrói muitas vidas e acaba influenciando diretamente no convívio familiar e social, é lembrada no Dia Mundial Antitabagismo (31 de maio). Os problemas de saúde causados pelo fumo e os transtornos que ele proporciona são de conhecimento popular. Entretanto, muitos não compreendem os desafios diários travados por usuários para se livrar do vício.

A consultora de imóveis, Albertina Aguiar Corrêa, foi dependente do cigarro por 20 anos e depois de tentar parar por três vezes, conseguiu se livrar do vício com a ajuda de um grupo de apoio. “Comecei com 23 anos e daí em diante foi aumentando gradativamente. Cheguei a fumar uma carteira por dia, o que me trouxe diversos problemas de saúde, como o que acontece com todos que dependem do cigarro”, afirma.

Ela conta que a reivindicação da família e a preocupação com a saúde foram decisivas para tomar a decisão de se libertar. “Todos os meus familiares pediam muito e percebi o exemplo negativo que estava passando para meus filhos. Não adianta a gente falar sobre o que é ruim se nós mesmos não fazemos o que é certo”, declara. Albertina conseguiu ficar sem o cigarro por três meses na primeira vez que parou e sete meses na segunda. “Depois que larguei na segunda vez, sofri um acidente de carro na BR-101 e isso colaborou muito para que eu voltasse”, ressalta.

Depois de não conseguir o sucesso esperado, ela resolveu procurar ajuda e se inscreveu para um grupo de apoio, o que, segundo a consultora, foi decisivo. “Me inscrevi pela Internet e ingressei na equipe. Hoje estou há 14 meses sem fumar e minha vida mudou completamente. Acho que 80% depende de nós mesmos, da nossa vontade de parar, e o resto, do apoio da família, dos profissionais e da experiência de outras pessoas”, enfatiza.

A colega de trabalho de Albertina, Lourdete Martins Casagrande, seguiu os passos da amiga e também conseguiu mudar o rumo de sua vida após mais de 20 anos como fumante ativa. “Os benefícios são incalculáveis. A respiração, o paladar, a pele, tudo melhora! O organismo reage melhor a qualquer tipo de doença e me sinto com mais condições de realizar qualquer tipo de atividade. Sempre digo que nasci novamente”, afirma.

Dete, como é conhecida, acredita na importância dos grupos de apoio, tendo em vista a relevância da troca de experiências com pessoas que enfrentam o mesmo problema, e também dos serviços oferecidos pelos grupos, como os remédios gratuitos e os profissionais que ficam a disposição. “Acho que deveria haver uma divulgação maior para que mais pessoas tivessem acesso a essas atividades, pois muitos não sabem por não terem internet ou não estarem informados, mesmo. Eu me impus uma meta e consegui. Através da vontade própria e da ajuda, muitos também podem conseguir largar o vício”, conclui.


Outros destaques da edição 8525 do Jornal da Manhã:

» TRÂNSITO: Via Rápida abre caminho para o desenvolvimento regional

» SEGURANÇA: Homicida é preso após perseguição