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Cotidiano

Escolas estaduais passarão por reforma

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Quem passa em frente da Escola Estadual de Educação Básica Vitório Búrigo, em Estação Cocal, no município de Morro da Fumaça, não imagina a verdadeira situação da instituição de ensino. Apesar de ser cuidado com muito carinho, o local precisa urgentemente de uma reforma. O Ministério Público já fez uma Instauração de Procedimento Preparatório e irá propor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

A Escola atende aproximadamente 300 alunos do Ensino Fundamental, a partir do sexto ano, e do Ensino Médio. São sete salas de aula, uma biblioteca, uma sala de informática, um laboratório de ciência, uma área destinada para refeitório e cozinha, parte administrativa e um ginásio de esportes. Basta uma breve passagem pelo local para se chegar a duas conclusões. A primeira é que o local é tratado com muito carinho pelos funcionários e alunos, tudo está bem organizado, limpo e bonito.

A outra conclusão a que se é possível chegar é que alguns problemas, os maiores, já não estão mais ao alcance de quem vive o dia a dia na instituição. A escola precisa urgentemente de uma reforma, principalmente na estrutura do telhado, incluindo a forração. Os dias de chuva são os piores, as goteiras são constantes e chegam a atrapalhar os estudos. Seu Roseno de Souza trabalha há um ano como zelador no local e já perdeu a conta de quantas vezes precisou trocar telhas e arranjar uma forma de sustentar a forração. “Eu não dou conta de trocar telha, já temos algumas guardadas para as emergências, mas tem coisas que eu não posso fazer, precisamos de uma reforma”, relata seu Roseno.

Uma sala de aula precisou ser interditada, a decisão foi tomada para preservar os estudantes, já que o risco do forro cair a qualquer momento é grande. O diretor da Escola, Jeverson Guollo, explica que desde quando assumiu o cargo, há três anos, está em busca de recursos para a reforma. “A Escola é antiga, tem mais de 40 anos, foi feita conforme o costume da época, o telhado não tem ponta, o que colabora para a formação de goteiras, as telhas estão podres, assim como a armação e os caixotes”, explica o diretor. A notícia boa é que Jeverson e toda a comunidade estão prestes a ver o local reformado. “Tenho notícia da Secretaria de Desenvolvimento Regional que o processo para a reforma já foi iniciado”, acrescenta.

A situação mais crítica está na parte que é praticamente encostada com o ginásio de esportes, a caixaria está bastante danificada e pode desabar a qualquer momento. A situação da Escola Vitório Búrigo chegou ao conhecimento do Ministério Público por meio do Corpo de Bombeiros, que fez a vistoria regular no local e constatou que a instituição estaria exercendo as suas atividades escolares em descompasso com as normas de segurança contra incêndio, notadamente por não possuir sistemas preventivos contra incêndios e por abrigar uma estrutura de cobertura (forração, banca, tesoura e tela) e instalações elétricas deficientes.

O promotor da Primeira Promotoria de Justiça da Comarca de Urussanga, Rodrigo Andrade Viviani, explica que recebeu a documentação do Corpo de Bombeiros e instaurou um Inquérito de Procedimento Preparatório. “Já está marcada para o mês de julho uma reunião com a Secretaria de Educação, por meio da Gerência Regional de Educação, em Criciúma, e vamos propor um TAC, mas pelo que percebemos, eles estão dispostos a começar uma reforma. Vamos acompanhar”, salienta o promotor.

O gerente regional de Educação de Criciúma, Luiz Rodolfo Michels, relata que já estão encaminhando os procedimentos para que a escola passe pela reforma. O gerente regional de Infraestrutura, Amadeu Santiago, acrescenta que já foi realizado o processo licitatório e os documentos foram enviados para Florianópolis para liberação por parte do Governo do Estado. “Vamos trocar todo a cobertura, colocar telha de concreto para não termos problema futuros, vamos também trocar a forração e fazer uma revisão na parte elétrica geral, a reforma está orçada em aproximadamente R$ 360 mil”, acrescenta o gerente de Infraestrutura. Além da Escola de Estação Cocal, outras escolas da regional de Criciúma passarão por reformas.


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