A tecnologia impõe novas escolhas. A exposição a novas fontes eletromagnéticas é uma delas. Conforme estudo realizado por estudantes do primeiro ano do ensino médio da Escola Professora Salete Scotti dos Santos, as plantas se desenvolvem menos quando expostas diretamente ao Wifi. O resultado do estudo com feijões foi apresentado em vídeo no II Seminário de Educação Ambiental nesta sexta-feira, dia 26. O evento foi realizado no auditório da Cooperaliança pela manhã com especialistas do assunto.
“Os alunos estudaram as ondas eletromagnéticas e os efeitos. Também fizeram o experimento com plantas. Na maioria daquelas que foram expostas ao Wifi o desenvolvimento ocorreu mais lentamente”, coloca o professor de Física, Tiago Costa Farias. Segundo ele, a realização do seminário busca o uso consciente da tecnologia e ainda respostas para o primeiro evento, em 2004, sobre os impactos das antenas no Centro de Içara.
“Toda tecnologia trás consigo algum tipo de efeito colateral, algumas vezes com danos. Precisamos usar com discernimento, ainda mais na juventude, uma fase de formação corpo com muito mais líquido no organismo e, por isso, passível de danos. Além do uso consciente, precisamos ainda de parâmetros de segurança. Hoje não há”, alerta o mestre em Ciências Ambientais, José Carlos Virtuoso.
“São frequências que alteram a energia do corpo. Teremos problemas sérios de saúde em consequência disso. O planeta pertence a todos”, completa também a mestre em Ciências Ambientais, Mariléia Giassi Zanette. “Os adolescentes vivem em um mundo cheio de tecnologia. O conforto que temos vem muito disso. Mas é preciso saber o impacto”, pontua a diretora da escola, Aline da Costa Giassi.
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