Ao estar da mídia, uma pessoa tem sua personalidade exposta para ser amada ou odiada exponencialmente. E, com isso, arrasta uma multidão de pessoas por onde passa. São fãs como Ana Paula Raichaski, içarense que coleciona fotos e autógrafos de personalidades artísticas do Brasil. Segundo ela, a proximidade com os ídolos começou quando ainda era criança. E, continua motivada por uma nova geração de artistas.
"O primeiro que conheci foi o André Marques, na época em que ele fazia Malhação", explica Ana Paula. Também conforme ela, a abordagem foi fácil. Isto porque as avós moravam próximas em São Francisco do Sul. "Num dia de férias lá em 1996 nos conhecemos... E, desde então temos contato. Passamos a nos escrever", destaca. A segunda idolatria foi Paulo Coelho. Afastados pelo oceano, já que o escritor mora na França, ela ainda não teve contato pessoal. Contudo, troca e-mails e cartas com ele, além de alimentar o sonho de conhecê-lo pessoalmente.
"Quando estudava no Energia, conheci também o Igor Cotrim, que fazia o seriado Sandy & Júnior", lembra. No mesmo evento, ainda estava o cantor Tico santa cruz, do Detonautas. Porém, até então as dificuldades eram mínimas se comparadas às que estavam por vir. É que o acaso não aproximou Ana Paula de muitos dos famosos. O encontro com os ídolos foi de muito planejamento e paciência para conseguir acesso aos locais onde alguns se hospedaram. Em hotéis da região, Ana Paula registrou encontros com Rogério Flausino, do Jota Quest, Zezé di Camargo, além de Victor & Léo e toda a banda. Sobre estes últimos artistas, diz ter uma adoração maior.
"Exigiu muita persistência", explica sobre o encontro ocorrido após se apresentarem no Balneário Rincão os sertanejos Victor & Léo. "O piloto do jato ficou no mesmo hotel e nos disse que eles tinham ido direto pro show. Aí resolvemos voltar pra casa. Quando foi 1h saí de casa e voltei para o hotel... Sentei lá na recepção e fiquei. Já estava super cansada. E, o recepcionista começou a falar que talvez eles nem aparecessem, já que ainda seguiriam para Porto alegre. Mas pensei, se os pilotos estão aqui, eles não tem como ir embora. E, às 3h chegou toda a banda. Já fui abraçando eles. Enfim, não tenho palavras para descrever", lembra a fã com detalhes.
“Às 3h20, mais ou menos, o Victor e o Léo chegaram, cada um em um carro. E, só estávamos nós no hotel. Eles foram muito legais. Os seguranças ficaram todos olhando. Mas em nenhum momento se meteram ou tentaram impedir. Eu poderia ter batido muito mais fotos. Só que fiquei até meio sem ação. Parecia sonho!", destaca.
Questionada sobre as estratégias já utilizadas, a içarense dá a receita. “O primeiro passo é descobrir onde eles estão. Depois, driblar os seguranças na conversa. É preciso convencer os produtores e aguardar... Tem que ter muita paciência e ser educada. Se você chegar fazendo escândalo, não consegue nem chegar perto. Conheci muitas meninas que ficavam fazendo escândalos, berrando, e que foram barradas”, afirma.
Conheça as marcas que potencializam o crescimento da cidade
