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Cotidiano

Fundai investiga mortandade de peixes

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O parque Lagoa do Jacaré, um dos principais pontos turístico do Rincão, freqUentado por veranistas e moradores para passeios e caminhadas, ficou movimentado na manhã de sexta-feira, dia 18, por outro motivo. É que peixes foram encontrados mortos na margem da lagoa. Semelhantemente ao problema ocorrido em outras lagoas do balneário, os peixes encontrados eram da espécie cará.

Conforme o biólogo da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundai) de Içara, Ricardo Garcia, tudo indica que a causa seja a mesma já detectada em outros casos. “Os peixes apresentaram vermelhidão nas nadadeiras, semelhante às registradas nas outras lagoas. Isso significa hemorragia interna, possivelmente causada por uma infecção bacteriana”, explica. Segundo o biólogo, essa análise é preliminar, mas o fato de apenas alguns peixes terem morrido reforça a tese.

Para saber a causa final da morte, o biólogo terá que retornar na lagoa na próxima segunda-feira e retirar mais amostras de água e peixes vivos. “Os peixes serão enviados para um laboratório em Florianópolis. Para esta análise é preciso que o peixe esteja vivo”, justifica. O resultado será divulgado no máximo em duas semanas, acrescenta.

Também segundo o integrante da Fundai, a reprovação da Lagoa do Jacaré no relatório de balneabilidade da Fatma não tem relação com a morte do peixe. “As outras lagoas eram próprias para banho e também registraram morte de peixes”, enfatiza. Ele destaca que as causas principais das águas das lagoas serem consideradas impróprias para banho é o esgoto doméstico jogado de modo inconsequente.

Ricardo alerta que o material despejado nos lagos diminui o oxigênio na água, o que pode prejudicar a espécie. Ele observa que o aquecimento da água acima do normal também pode ter colaborado e afirma que no momento da análise a temperatura da água estava em 28,7°C. “A temperatura elevada também diminui o oxigênio na água. Mesmo assim o cará é uma espécie mais resistente, podendo suportar até 25°C”, explica.


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