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Cotidiano

Justiça bloqueia site dos Praças de SC

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Conforme consta no site dos Praças de Santa Catarina, a página virtual da Associação dos Praças de Santa Catarina (Aprasc) deverá ficar fora por 90 dias, tendo como início do bloqueio o último sábado, 27. No mesmo dia, a Procuradoria Geral do Estado, afirmou que o canal de comunicação on-line "estaria sendo usada para fins ilícitos, como incitação à greve".

Com a repressão do governo, a associação determinou a saída dos praças nos quartéis que estavam sobre o domínio da Aprasc. Do contrário, a Força Nacional iria confrontar os militares em greve. Além disso, a justiça também havia aplicado a sentença de R$ 90 mil em multa para cada dia de paralisação.

A greve deverá ficar suspensa até o dia 7 de janeiro, quando o governador Luiz Henrique da Silveira irá se manifestar novamente sobre o caso. "Depois dessa data, e dependendo da posição do governo, poderemos voltar a nos mobilizar a qualquer momento", destacou o último texto publicado no site dos Praças, no dia 27.

A motivação da greve está na Lei Complementar 254, sancionada em 2003. Ela estabelece um reajuste de até 93% nos salários dos militares. Porém, até agora foi aplicado apenas a metade desse percentual. Outra reivindicação é a efetivação do Plano de Carreira, aprovado em 2006, para que as promoções e movimentações funcionais ocorram mais rapidamente.

"Entre 2003 e 2008, admitimos 2,9 mil policiais e bombeiros militares e 2 mil entre policiais civis, peritos e agentes prisionais, contra apenas 584 entre 1998 e 2002. Isso equivale a 8,5 vezes mais admissões do que as feitas no Governo anterior! Tudo isso foi construído no diálogo democrático. Até que, eleito Deputado Estadual, o Sargento Amaury Soares (PDT), em nome da Aprasc, resolveu seguir pelo caminho da radicalização, fechando via pública e tomando a frente dos quartéis para forçar uma negociação pela Força", retrucou o governador Luiz Henrique da Silveira, em nota oficial datada em 26 de dezembro.

Até a sexta-feira, dia 26, a greve havia tomado conta de 26 postos, batalhões, destacamentos e pelotões catarinenses. Em relação as viaturas, eram 172 Veículos bloqueados desde o dia 22, quando o movimento foi iniciado. Na Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), não houve adesão a paralisação.