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Cotidiano

Moradores do bairro Demboski tomam medidas contra caramujos

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Moradores do bairro Demboski estão à caça de caramujos. Os moluscos começaram a surgir na Rua Vitória Machieski há 45 dias. Desde então, os vizinhos passaram a utilizar sal para acabar com a infestação principalmente nos terrenos baldios. Mas, mesmo com o empenho da comunidade, conforme o morador Jeferson Daniel Ribeiro, a reprodução ainda continua. “Há muitos ovos nestes imóveis”, explica.

A preocupação com os caramujos é devido aos vermes capazes de provocar doenças com consequências sérias. Como agente transmissor, a espécie africana foi introduzida no Brasil na década de 1980 para ser utilizada como alimento, mas não houve aceitação do mercado e tornou-se uma praga em locais com lixo e mato, principalmente, após dias de chuva.

Duas espécies de vermes são capazes de provocar doenças sérias através do contato humano com o muco do caracol africano: o verme Angiostrongylos cantonensis – causador da Angiostrongilíase meningoencefálica (ou meningite eosinofílica) humana e o Angiostrongylos costaricensis – causador da angiostrongilíase abdominal.
O caramujo africano tem a estimativa de vida de até seis anos. E cada um tem a capacidade de colocar quase 2 mil ovos ao ano. Ao esmagar, as pessoas ficam expostas a secreção que pode ter verminoses. Já o sal exige uma quantidade elevada do produto e prejudica o solo. Para a eliminação, a recomendação da Vigilância Sanitária é inserir em um recipiente com cloro (1/4) e água (3/4). Depois disso, o descarte pode ser feito no lixo comum.