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Cotidiano

O segredo das mandalas na Casa da Cultura

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Após o período de férias, as atividades realizadas na Casa da Cultura Padre Bernardo Junkes, no Centro da cidade, voltaram a todo vapor. Depois do Miss Içara, o que segue na agenda da Casa é a organização da primeira exposição de 2008: Do sagrado ao profano, o segredo que vem das mandalas, da artista plástica Luciane Canarin. As 15 telas marcarão, à partir de segunda-feira, dia 25, o início dos trabalhos no Salão de Artes da Casa da Cultura.

Apesar de ser a estreante do Salão nesse novo ano, essa não é a primeira vez que a artista expõe seus trabalhos em Içara e região. Em 2006, durante a 16° Mostra de Artes, Luciane participou com o trabalho Transculturalidade, uma pintura de óleo sobre tela com o tema etnias içarenses. Ainda em 2006, a capa da lista Guia Fácil, em sua 8ª edição, teve um trabalho da artista homenageando o município de Içara. Em 2007, a mesma exposição das mandalas esteve na Casa da Cultura de Criciúma. Agora é a vez de Içara.

Além de ser artista plástica há quase 15 anos, Luciane também é psicóloga. Há 3 anos direciona seus trabalhos sobre as mandalas. Ela explica que a palavra mandala, significa ‘círculo sagrado’ ou ‘círuclo de energia’. Para a confecção de um desses círculos é necessário que seja feito um estudo, uma pesquisa sobre vários aspectos, entre eles o emocional da pessoa pra quem a mandala será feita. “É trabalhado em cima da numerologia. As mandalas possuem um poder terapêutico, um campo de energia. Se a pessoa fixar bem o olho no centro dela e foiçar em seus objetivos ela vai se sentir melhor, mais calma”, explica a psicóloga e terapeuta.

Além de usar as mandalas como uma forma de expressão artística, Luciane também as usa em seu consultório. Além de pintar em telas as mandalas que confecciona para seus clientes, Luciane também disponibiliza para cada paciente o significado de cada parte do círculo sagrado, para que a pessoa vá meditando e memorizando a sua forma de equilíbrio. “Disponibilizo também uma cópia pequena, para que o exercício de pintura também sirva como terapia. Isso ajuda na redução do estresse e ansiedade”, conta ela.

Embora tenha origem budista, não é necessário seguir uma religião específica para se acreditar nos poderes das mandalas. “Há quem acredite e dê muito certo. Mas há quem veja a mandala só como um objeto de decoração. Se a pessoa for se aprofundar vai encontrar algo além disso. Tem que ter uma abertura de conceitos. Tem que se acreditar nas energias e no poder das emoções ”, diz a psicóloga Luciane.