Entre as comunidades içarenses, a do Presidente Vargas é a que tem a maior carência por habitação. Somente neste bairro, mais de 280 famílias aguardam a chance de ter uma casa. Em segundo lugar no ranking, está a Vila Nova, com 201 famílias sem moradia própria. Já em todo o município, quase 2,7 mil residências precisam ser construídas para eliminar o déficit.
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» Elaborado novo estudo habitacional
» Içara fora do "Minha casa, minha vida"
» Primeira Audiência foi em 2008
As estatísticas sobre o problema habitacional em Içara fazem parte de um estudo prévio apresentado na noite desta terça-feira, dia 6, numa Audiência Pública realizada na Cooperaliança. O encontro tinha como objetivo explicar a segunda etapa da elaboração do Plano Nacional de Habitação por Interesse Social. E acabou somando entidades com interesses em comum, o de resolver o problema causado pela falta de moradias. “Hoje foi dado a todos os atores sociais este reconhecimento”, destacou um dos envolvidos no grupo de trabalho, o psicólogo da Prefeitura Municipal, Claiton Ehlers.
Conforme o presidente da Colônia de Pescadores Z-33, João Piccolo, um dos impasses que há em Içara é os terrenos irregulares. No Balneário Rincão, por exemplo, há construções em áreas que pelo mapa oficial, estão dentro das lagoas. O fato foi verificado após a colônia tentar utilizar programas federais.
Na próxima etapa, serão apresentados os programas sociais cabíveis para o município. A maioria deles depende da elaboração do Plano Habitacional para poderem ser liberados. Um dos mais aguardados é o “Minha casa, Minha vida”. Porém, a Caixa Econômica Federal ainda aguarda a normatização do projeto federal. De acordo com o representante do banco estatal enviado para a Audiência em Içara, o arquiteto Luiz Fernando Pinheiro, as diretrizes do projeto devem ser liberadas ainda nesta semana.
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