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Retomada das elevatórias é aguardada

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Moradores do bairro Jaqueline, em Içara, vinham há meses reivindicando mudanças nas obras das elevatórias. Os trabalhos, inclusive, estão paralisados desde o ano passado. A discussão era quanto aos transtornos e benefícios que a obra traria para a comunidade. A maior queixa estava relacionada ao mau cheiro, que atingiria as casas dos arredores. Contudo, após vários meses de discussão e estudo de campo, comunidade e prefeitura chegaram a um consenso. Em reunião no mês passado, os moradores resolveram aprovar o projeto que sofreu algumas alterações e se adequou às exigências solicitadas. Agora, a espera é pela definição de uma data para saber quando a construção será retomada.

“Algumas pessoas ficaram satisfeitas, outras não. Mas é difícil agradar a todos. No geral, o moradores resolveram aprovar porque compreenderam que as elevatórias serão benéficas para todos. Foram feitas visitas em outras cidades que serviram como parâmetro para entender o funcionamento. O saneamento básico é importante não só para o Jaqueline, quanto para toda a cidade de Içara”, destacou o presidente da Associação de Moradores do bairro, Nilzo Réus.

Em relação às reivindicações, Réus relatou que foram atendidas. “Primeiramente nós conhecemos o projeto. Antes apenas entendíamos que seriam construídas elevatórias, mas não sabíamos como funcionariam. Agora, a ventilação não será “para cima”, assim como haverá a construção de um espaço integrado à elevatória que servirá como escritório para o Samae. Isso traz maior segurança, porque eles estarão por aqui e qualquer dúvida nós poderemos questionar. Quanto ao cheiro, se trata de esgoto. Independente do sistema utilizado, uma hora pode surgir o fedor, mas isso não significa que será constante”, esclarece.

O presidente do Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Içara, Tomaz Manoel Cardoso, diz que essa semana serão definidas as próximas diretrizes e a data em que as obras serão reiniciadas. “Eu não posso precisar que é hoje, amanhã ou daqui um mês. Primeiros temos que analisar todas as questões práticas para então definir uma data. Com certeza, já na semana que vem teremos alguma definição em relação a isso”, pontua.

Apesar da indefinição, Cardoso ressalta que o “caso elevatórias” avançou positivamente. “A aprovação da comunidade foi fundamental. Porque não queríamos dar continuidade a uma obra em um local onde os moradores não estivessem satisfeitos. Realizamos diversas apresentações para que a comunidade entendesse o real benefício da obra. O projeto já havia sido aprovado pela Caixa Econômica Federal e pelos técnicos, portanto, não traria prejuízos e malefícios para o Jaqueline. Mas era preciso que os moradores compreendessem isso”, sintetiza e complementa. “Algumas alterações foram feitas. Vamos também construir um mini escritório no local onde terão representantes do Samae. Eles irão atender exclusivamente sobre assuntos relacionados às elevatórias”.

RELEMBRE - Cartazes, camisetas, apitos e a voz do povo. Assim eram os protestos realizados pelos moradores do bairro Jaqueline. Quando as obras das elevatórias iniciaram, a comunidade se mostrou contrária e alegou que seria prejudica com o mau cheiro, contaminação da água e, consequentemente, perda da qualidade de vida. A Administração Municipal, por sua vez, argumentou que o projeto de saneamento básico é um sonho de qualquer cidade e é fundamental para o crescimento correto de Içara. Além de solicitar respostas para as elevatórias, os moradores já possuíam até planos para o terreno onde as obras estavam sendo realizadas. A proposta era criar uma creche para atender crianças de zero a seis anos e uma academia ao ar livre, para que a comunidade pudesse praticar atividade física. Todavia, uma reunião com o prefeito da cidade, Murialdo Canto Gastaldon, e os moradores, culminou em respostas positivas. Gastaldon as dúvidas da comunidade, explicando corretamente como funciona o projeto das elevatórias. Assim como as visitas realizadas em outras cidades que possuem o mesmo sistema.