Dia 12 de outubro comemoramos o Dia das Crianças. Mas, enquanto muitas crianças escolhem um presente, outras nem o comemoram em suas casas, pois nem o básico possuem. Em anos anteriores muitos voluntários se reuniam para proporcionar as crianças um pouco de alegria e diversão. Pessoas doavam brinquedos e guloseimas que eram oferecidas em festas para crianças. Sejam elas carentes ou não.
Para as crianças não há distinção de suas condições financeiras. O que importa é a diversão o brincar e estarem felizes. Nesse ano de 2020 tudo isso mudou, não teremos festas em comemoração ao dia das crianças, a maioria delas está cansada desse novo modo de vivermos. O maior desejo unânime entre elas é que a pandemia acabe de vez.
Há alguns dias estivemos no Santuário Diocesano Sagrado Coração de Jesus. Fazia um bom tempo que não íamos lá. Eram 18h e os sinos começaram a tocar mais que depressa. Nossa pequena Naiane de sete anos, colocou as mãos postas e fez seu pedido. “Jesus que acabe logo esse coronavírus para eu poder passear e ver meus amigos.” Esse é um sentimento comum não só das crianças, mas de todos nós adultos.
Aprendemos lições de vida e afetos, que nos sãos passados de geração em geração. Vamos sendo moldados pelos nossos responsáveis e adquirimos o jeito de serem, os hábitos e nos tornamos pessoas com muitas semelhanças aos nossos. Nesse dia das crianças vamos dar novo sentido ao estarmos em família, nos comunicarmos através das redes sociais. Aprendendo o valor de podermos sair em liberdade onde quiséssemos. Hoje tudo mudou, mas mesmo assim podemos resignificar, ensinando que o maior presente é nossa presença.
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