Oitenta e cinco dias depois de iniciadas, as obras nos dois trechos da Via Rápida, a SC-446, estão na frente dos cronogramas. “Os pagamentos por serviços executados nos dão uma boa avaliação do ritmo de trabalho”, explicou o presidente do Departamento de Infraestrutura (Deinfra), Paulo Meller: “Para o primeiro lote já liberamos R$ 1,8 milhão, quando o previsto era R$ 1,2 milhão; para o outro, R$ 1 milhão sobre um previsto de R$ 961 mil.”
Os dados foram apresentados na segunda reunião de avaliação do andamento das obras realizada na segunda-feira, dia 6. Além de Meller, diretores e engenheiros do Deinfra; participaram representantes das prefeituras e vereadores da região, o presidente da Associação Empresarial de Criciúma, Olvacir Fontana, policiais militares, associações de moradores, as universidades Unisul e Unesc e da ferrovia. O próximo encontro foi agendado para 10 de junho, às 15h e, uma hora depois, inspeção nos trechos em andamento.
O primeiro lote, com 11 quilômetros, licitado por R$ 77 milhões e conclusão prevista para 1.080 dias, está sendo executado pela empresa Ivaí Engenharia de Obras. Nesta área, a principal atividade é a drenagem nos quilômetros de 2 a 10. O seguinte, com cerca de dois quilômetros e licitado por R$ 15,7 milhões, sendo feito pela Setep Construções, a atividade está focalizada na terraplanagem dos quilômetros de 1 a 20. O prazo de conclusão é de 540 dias. “Também estamos realizando perfurações até 35 metros de profundidade e sondagens eletrogeofísicas até 60 metros para descartarmos a possibilidade de minas de carvão”, acrescentou Meller.
Em um encontro preliminar, pela manhã na prefeitura, algumas sugestões foram apresentadas pelos profissionais da Secretaria do Sistema de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana de Criciúma. O intuito é promover mudanças no bairro Cristo Redentor, onde está localizada a avenida 400, via de ligação direta com a avenida Miguel Patrício de Souza, na Próspera. Além deste local, a área industrial do bairro Ana Maria também está na lista dos locais que podem ter o trânsito prejudicado com a passagem da obra. As reivindicações apresentadas pela prefeitura de Criciúma e pela Polícia Militar para alterações no projeto serão examinadas da área de Planejamento do Deinfra.
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