As flores representam o elo entre vivos e finados. Mas ao mesmo tempo podem significar perigo. Isto por causa dos recipientes em que são colocadas. Exemplos da falta de cuidado podem ser observados no maior cemitério de Içara. Há vasos embalados com plásticos, embalagens de refrigerantes utilizadas como recipientes e também floreiras que podem acumular água. Todos se transformam naturalmente em habitat para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypti.
Conforme propõe o Ministério da Saúde, as pessoas devem ficar atentas a cobertura dos depósitos de água, remover o lixo com frequência e usar larvicidas em recipientes. Afinal, o mosquito se reproduz em recipientes com água. E com a proximidade do verão o risco só aumenta. A estação mais quente do ano costuma ser também a de maior precipitação pluviométrica.
A constatação da infecção da dengue é possível com os primeiros sinais a partir do terceiro dia. São sintomas a febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda do paladar e apetite, manchas e erupções na pele, náuseas e vômito. A doença pode evoluir para o estágio hemorrágico. Neste caso, chega a gerar dificuldade respiratória e a perda de consciência.
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