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Economia

Associação dos Aposentados reage a texto

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Antes mesmo de entrar em tramitação no Congresso Nacional, a proposta de Reforma Previdenciária já gerou uma série de manifestações contrárias. “Se fala muito em arrumar a Previdência, mas sempre é feito prejudicando o lado mais fraco, enquanto nós sabemos que não é deste jeito que se corrige os problemas que há. Sempre se faz as coisas em cima dos aposentados e dos trabalhadores, jamais em cima dos congressistas”, acusa o presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Içara e Balneário Rincão, Antônio Novelli.

“A taxa de reposição de 25 anos (de contribuição), por exemplo, é de 76%. Se o salário do trabalhador for de R$ 2 mil, ele vai receber apenas pouco mais de R$ 1,5 mil. Se tiver 30 anos de contribuição, então a reposição é de 81% e a pessoa terá, ao se aposentar, pouco mais de R$ 1,6 mil”, comenta. “Para receber por completo, tem que trabalhar 49 anos. Isso é inadmissível”, completa.

“Os aposentados investem muito no comércio. Com redução no poder de compra, passarão a gastar menos. E isso formará uma bola de neve, pois o comércio tendo menos lucro, passa a ter menos funcionários e por aí vai”, ressalta. Se aprovado o texto enviado à Câmara, homens e mulheres precisarão ter pelo menos 65 anos para requerer a aposentadoria. De acordo com o governo, a única categoria que não será afetada pelas novas normas previdenciárias é a dos militares. No entanto, neste caso também deve ser reavaliado.

Pela proposta, para se aposentar com valor integral, será preciso trabalhar pelo menos 49 anos. Além disso, o tempo mínimo para a contribuição, que atualmente é de 15 anos, na proposta passa a ser de 25 anos. “Falar para jornais e rádios é importante, para que a população fique ciente do que está acontecendo em nosso país. Porém, se quisermos evitar que esta mudança na lei ocorra, nós temos que fazer um movimento forte, temos que estar em Brasília pressionando”, pontua Novelli.