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Economia

COVID-19: pandemia afeta primeiro o bolso dos içarenses

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O fechamento de fronteiras, o aumento da demanda no Sudeste e a dificuldade logística causada pelo coronavírus chegou ao bolso. Com as medidas restritivas adotadas até agora, Içara tem somente um caso confirmado de COVID-19. O número é avaliado positivamente e o principal reflexo da pandemia tornou-se econômico. Um dos itens que faz parte da cesta básica que mais teve alta foi o leite. Em uma semana, o preço saltou de aproximadamente R$ 2,12 para R$ 2,88. Isto significa uma diferença de 35,84%.

No caso do leite, um dos motivos para a elevação do preço é o mercado paulista, onde a demanda é elevada e os estabelecimentos anteciparam a compra para atender os clientes com a perspectiva de isolamento domiciliar. O mesmo vale para o arroz, neste caso, com a interferência ainda do fechamento da fronteira do Paraguai e do Uruguai, que são fornecedores do grão. O valor foi de R$ 2,37 para R$ 2,59 (+9,28%). Já o feijão passou de R$ 4,59 para R$ 5,97 (+30,06%).

A redução da atividade industrial no Sul de Santa Catarina também atingiu a logística. A falta de mercadorias elevou o preço do frete sem a movimentação de cargas na viagem de abastecimento ou no retorno dos caminhões. “Com o fechamento de restaurantes, a alimentação dos transportadores também foi dificultada e elevou o custo”, lembra o supermercadista Sidnei Castagnetti.

Conforme o empresário, o aumento de outros produtos também já foi repassado por fornecedores, mas ainda não chegou integralmente as gondolas. É o caso do café, do trigo e do óleo de soja. Todos os três itens sofrem a interferência estrangeira, seja pela dificuldade atual de importação ou pela elevação do dólar e o melhor preço proporcionado então pela exportação.