O início do tratamento do esgoto na estação instalada no bairro Jaqueline ainda não tem data definida. A obra depende de reparos. Além disso, o patrimônio precisará ser repassado para a Casan. “Houve problema na execução de um dos tanques que levantou. Já comunicamos a empresa que fez a fiscalização e a Setep para o conserto. Depois disso, será necessária uma lei autorizando a transferência do patrimônio para a Casan”, coloca o secretário municipal de Planejamento, Arnaldo Lodetti Júnior.
As obras iniciaram em 2010 com a perspectiva de que o funcionamento ocorresse a partir de 2012. O prazo seria suficiente para que o próprio serviço cobrisse o empréstimo de R$ 10 milhões após o período de carência. Entretanto, desde junho de 2013 a obra está sendo paga sem uso. A efetivação da rede chegou a ser anunciada para março com a cobrança aos usuários prevista para abril. Em consequência desse adiamento, os consumidores também devem postergar a ligação.
Aproximadamente 3,8 mil unidades consumidoras serão atendidas no Centro, Jardim Elizabete, Jaqueline, Raichaski e Cristo Rei por mais de 45 mil metros de tubulação para a coleta e o tratamento do esgoto. Mas conforme Arnaldo, a cidade vai precisar fazer a revisão também do Plano de Saneamento Básico para que a Casan faça a gestão do sistema. “Temos um, mas que ainda inclui o Balneário Rincão. Precisaremos uma adaptação”, aponta.
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