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Economia

Economista sugere cautela no uso do 13º salário

Planejamento é fundamental para que recurso atenda as demandas de cada pessoa

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Uma espécie de salário extra concedido a todo trabalhador que atua com carteira assinada – bem como a aposentados, pensionistas e servidores públicos não celetistas – o 13º é um dinheiro muito esperado e um reforço importante no caixa das famílias no fim do ano. Mas sua utilização exige planejamento, para não acabar virando uma dor de cabeça.

“Mais do que nunca, as pessoas precisam ter consciência de como usar o 13º, porque muitas vezes esse dinheiro pode representar uma armadilha para quem não tem muito cuidado com as finanças pessoais. Se não usar de forma planejada o recurso, pode ter problemas futuros”, adverte o economista Dimas de Oliveira Estevam, professor dos cursos de Ciências Econômicas e de Administração da Unesc.

“Se tem dívidas, o correto é pegar esse recurso e saldá-las. Quem não tem precisa pensar em como vai utilizar, porque vivemos um período de extrema incerteza. Quem está empregado hoje pode amanhã não ter mais emprego. Então, o ideal seria economizar para uma eventualidade, como ficar desempregado”, indica.

Dimas observa que no começo do ano vem a maioria das dívidas, como impostos e despesas com a matrícula dos filhos. “O fim de ano é um período muito atrativo para gastar, com presentes ou festas, e as pessoas acabam comprometendo os recursos. Mas elas poderiam pensar melhor. Dá para fazer tudo, sem exageros”, entende o economista.

Na avaliação dele, o consumo é incentivado de todas as formas e muitas vezes leva à compra de algo que não é necessário ou prioritário. “O momento requer muita reflexão sobre isso. Para a economia, o 13º é excelente, porque a movimentação gera emprego e renda. Para o comércio, é como se fosse a ‘safra’, para usar um termo comum na agricultura. É um dinheiro a mais que entra. Mas precisamos lembrar que o endividamento é ruim para todos”, considera.