Profissionais da rede estadual de ensino que aderiram à greve sanitária deflagrada em março terão descontados os dias em que suspenderam as atividades presenciais, mantendo apenas as aulas remotas. A decisão foi confirmada durante reunião entre representantes da Secretaria de Estado da Educação e do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública Estadual de Santa Catarina (Sinte/SC), realizada nessa segunda-feira, dia 19.
O sindicato que representa a categoria pleiteia o pagamento dos salários descontados, com o argumento de que os profissionais continuaram suas atividades on-line. “O Sinte/SC vai acompanhar e continuar cobrando de perto esta posição do governo, a fim de garantir que nenhum trabalhador/a seja punido por lutar em defesa de suas vidas”, pronunciou-se por meio de nota oficial.
No entanto, o Estado alega que, mesmo com a baixa adesão, a greve sanitária comprometeu as atividades presenciais. “Atingiu o direito de os pais escolherem a possibilidade do ensino presencial, previsto na Lei nº 18.032, que instituiu o ensino presencial como atividade essencial em 2020”, manifestou-se a Secretaria de Educação. A pasta sustenta que a construção dos modelos de ensino para 2021 foi democrática, com três possibilidades de escolha aos pais, preservando os profissionais do grupo de risco para coronavírus e os que coabitam com pessoas desse grupo.
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