A Lei Geral de Proteção de Dados vai regular o tratamento de informações pessoais de clientes, funcionários e usuários. Até agosto de 2020 caberá as empresas se preparar sob o risco de multas que chegam a R$ 50 milhões. Para que os profissionais de tecnologia da região carbonífera possam ter informações, a Dotfile, na comemoração aos cinco anos de atividade, em parceria com a Datacentrics, escolheu o tema para estrear o projeto Compartilhando Experiências. O evento contou com a exposição do mestre em Ciências da Informação, Sérgio Murilo Schütz; da advogada especialista em Direito Digital, Proteção de Dados e Compliance, Luciane Moura Ferro; e o especialista em infraestrutura, Tiago Ravazio, na noite desta quinta-feira, dia 10.
"O evento foi realizado a partir da necessidade de aprofundamento sobre a LGPD. Apesar das informações jurídicas disponíveis, muitos profissionais de tecnologia ainda não tinham informações sobre a sua participação neste processo. Por isso, possibilitamos este espaço para a troca de experiências. Foi muito positivo. Tivemos participações de empresas de Criciúma, Forquilhinha, Araranguá, Içara e Morro da Fumaça", indica o CEO da Dotfile, Maycon Marchiori. “A lei é um artificio que veio para que as pessoas tenham seus dados protegidos. Não é inimiga. Através da troca de cultura das empresas, teremos diversos ganhos”, completa Luciane.
Conforme apresentado no evento, realizado na Plurall Coworking, em Criciúma, a partir da LGPD cada pessoa terá direito ao acesso facilitado às informações pessoais e ainda exigir correções. São normas que valerão para todas as organizações que realizam o tratamento de dados ou oferecem produtos e serviços para brasileiros. Entre as medidas necessárias está a revisão e a adequação das políticas internas, dos contratos, procedimentos operacionais e políticas de privacidade, além da construção de um processo transparente sobre qualquer alteração no armazenamento, tratamento e utilização dos dados.
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