Apesar de toda gasolina produzida no Brasil ser formulada, a maioria dos internautas não sabe a diferença com a gasolina pura (refinada). Conforme enquete realizada pelo Portal Canal Içara entre os dias 2 a 9 de abril, 78% dos leitores desconhecem os processos. Conforme a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a mistura de correntes de hidrocarbonetos pode ser realizada em refinarias ou outros agentes econômicos autorizados. E segundo o órgão, não interfere na qualidade do produto desde que a gasolina atenda às especificações estabelecidas pela ANP, além de não causar danos aos veículos.
“A ANP atua para garantir que os combustíveis produzidos no Brasil atendam a padrões internacionais de qualidade. De acordo com os resultados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, 98,5% das amostras coletadas pela ANP em 2017 estavam dentro das especificações exigidas. A Agência realizou mais de 20 mil ações de fiscalização em 2017 e apenas 1,6% dessas ações resultaram em autuações por problemas de qualidade dos combustíveis”, indica.
Tanto na esfera municipal quanto na federal tramitam propostas para que o tipo de gasolina seja colocado de forma clara aos consumidores. O deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB) apresentou na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 8283/17 para que os postos de combustíveis informem por meio de placas ou banners instalados em local visível a origem do combustível comercializado, especificando o nome do fornecedor e se o produto é refinado ou formulado. Em Içara, a mesma proposta é feita pelo vereador Márcio Realdo Toretti (MDB).
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