Içara alcançou R$ 83,12 milhões em valor de produção agrícola em 2020. O montante representa um crescimento de R$ 5,10 milhões, ou seja, 6,54% a mais na comparação com o ano anterior, quando a cidade produziu R$ 78,02 milhões. Em Santa Catarina, por vez, o valor aumentou 23% enquanto no país o avanço chegou a 30%. Os indicadores são da Pesquisa Agrícola Municipal divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta quarta-feira, dia 22.
Os dados mais recentes do IBGE indicam 8,9 mil hectares de área plantada em toda a cidade para culturas temporárias. A maior parte está dedicada ao cultivo de milho com 3 mil hectares e um resultado de R$ 13,8 milhões. Ao todo, foram colhidas 5,7 mil toneladas neste último ano do grão. Já o maior volume financeiro de produção temporária segue com o fumo com R$ 40 milhões provenientes de 4 mil toneladas produzidas em 2 mil hectares da cidade.
Içara é atualmente a terceira cidade da Região Carbonífera em área de cultivo e também valor de produção de culturas temporárias. Fica atrás somente de Forquilhinha (R$ 116,24 milhões com 12,8 mil hectares) e Nova Veneza (R$ 96,02 milhões com 9,8 mil hectares). Entre as lavouras permanentes, os números de Içara colocam a cidade em quarto lugar na Amrec. Criciúma lidera (R$ 10,15 milhões produzidos em 705 hectares), seguida de Siderópolis (R$ 6,22 milhões com 431 hectares) e Urussanga (R$ 6,56 milhões com 234 hectares).
Quanto as lavouras permanentes, em 2020, 40 hectares foram destinados a esse tipo de produção e resultaram em R$ 2 milhões de valor produzido em Içara. Neste caso, o maior volume financeiro está no cultivo de maracujá. Ao todo, 10 hectares resultaram em 500 toneladas e R$ 1,2 milhão. A maior área de plantio e o maior volume em quilos, por vez, corresponde a produção de bananas. Em 50 hectares foram colhidas 700 toneladas e gerados R$ 700 mil.
Produção agrícola de Içara em 2020
Fumo em folha: R$ 40 milhões (4 mil toneladas com 2 mil hectares)
Milho: R$ 13,8 milhões (5,7 mil toneladas com 3 mil hectares)
Arroz: R$ 13,3 milhões (13,8 mil toneladas com 2,2 mil hectares)
Soja: R$ 5,4 milhões (3,3 mil toneladas com 1 mil hectare)
Mandioca: R$ 3,1 milhões (5,4 mil toneladas com 300 hectares)
Tomate: R$ 1,5 milhão (70 mil toneladas em 15 hectares)
Batata-doce: R$ 1,3 milhão (1,1 mil tonelada com 55 hectares)
Feijão: R$ 1,3 milhão (360 toneladas com 300 hectares)
Maracujá: R$ 1,2 milhão (500 toneladas com 10 hectares)
Melancia: R$ 760 mil (760 toneladas com 40 hectares)
Banana: R$ 700 mil (700 toneladas com 50 hectares)
Cana-de-açúcar: R$ 270 mil (1,8 mil tonelada com 30 hectares)
Cebola: R$ 135 mil (90 toneladas com 5 hectares)
Uva: R$ 53 mil (24 toneladas com 2 hectares)
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